Página de Estudos das Fontes Pesquisadas

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  • Regra de Urbano IV

TEXTO ORIGINAL

Regra de Urbano IV - 14

Caput XIV 
28 Caeterum cum praefatum ostium aliis aperiri nolimus, nisi pro illis tantum, quae per rotam vel aliunde decenter nequeant expediri, mandamus quod in singulis monasteriis in exteriori muro clausurae intrinsecae in loco siquidem competenti, manifesto a parte exteriori et omnino patenti, rota una fortis fieri debeat latitudinis et altitudinis congruentis, ita quod per eam nulla persona ingredi valeat vel exire, per quam necessaria tam interius, quam exterius ministrentur; et taliter disponatur quod per eam nec intus nec extra valeat aliquis intueri. Ex utraque etiam parte ostiolum fiat validum, quod de nocte et in aestate tempore dormitionis seris ferreis et clavibus clausum et firmatum debeat permanere. 
Ad ejus custodiam pro expediendis necessariis per eamdem unam sororem discretam tam moribus quam aetate, quae monasterii diligat honestatem, constituat abbatissa; cui soli tantum, vel deputatae sibi sociae, cum congrue non poterit interesse, loqui ibidem, et respondere liceat super iis, quae ad suum offïcium pertinebunt. Ibi autem nulli loqui liceat nisi esset locutorium occupatum; vel ex alia rationabili causa et necessaria aliquando semper tamen de licentia abbatissae, quod tamen rarissime fiat secundum loquendi modum superius praetaxatum.

TEXTO TRADUZIDO

Regra de Urbano IV - 14

Cap. XIV - [A vigilância da roda] 
28 Para que esta porta só se abra em situações difíceis de resolver através da grade, mandamos que em cada mosteiro se construa uma roda numa parede exterior da clausura, em lugar conveniente, visível e acessível da parte de fora. Deve ser de tais proporções que não possibilite a passagem duma pessoa dum lado para outro e de tal maneira que não se possa ver de dentro para fora nem de fora para dentro. Abra-se num dos lados um postigo com fechadura de ferro que se deve manter bem fechado nos dias de verão durante o descanso da tarde. 
A abadessa designe uma irmã prudente e de idade conveniente, zelosa da honra do mosteiro, para assistir à roda e despachar todos os assuntos necessários. Só ela ou uma irmã designada para a substituir em caso de necessidade, pode atender as pessoas e responder sobre assuntos referentes ao seu ofício. As outras Irmãs só podem receber ali visitas caso o locutório esteja ocupado, ou em situações de manifesta necessidade e sempre com autorização da abadessa, que só raramente o deve permitir, de acordo com o que ficou acima estabelecido.